Aluno de Jiu-Jitsu tetraplégico recebe R$ 313 milhões de indenização após acidente em aula

Um caso trágico e sem precedentes no mundo das artes marciais repercutiu internacionalmente nesta semana: o norte-americano Jack Greener, de 30 anos, recebeu uma indenização de US$ 56 milhões (aproximadamente R$ 313 milhões) após sofrer uma lesão gravíssima durante uma aula de jiu-jitsu no clube Del Mar Jiu Jitsu, localizado em San Diego, Califórnia (EUA). […]

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Um caso trágico e sem precedentes no mundo das artes marciais repercutiu internacionalmente nesta semana: o norte-americano Jack Greener, de 30 anos, recebeu uma indenização de US$ 56 milhões (aproximadamente R$ 313 milhões) após sofrer uma lesão gravíssima durante uma aula de jiu-jitsu no clube Del Mar Jiu Jitsu, localizado em San Diego, Califórnia (EUA).

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Entenda o acidente que mudou a vida do aluno

Jack, então iniciante na arte suave, participava de uma aula quando sofreu uma torção no pescoço que resultou na fratura de vértebras cervicais. O golpe foi aplicado por seu instrutor, o faixa-preta Francisco Iturralde, também conhecido como “Sinistro”, que possui o segundo grau na faixa.

Segundo o processo, o movimento executado foi imprudente e com força desproporcional, especialmente considerando a experiência limitada do aluno. O impacto da lesão foi devastador: Jack Greener ficou tetraplégico, perdendo os movimentos do pescoço para baixo.

Justiça americana determina indenização milionária

Após uma intensa batalha judicial, a justiça americana decidiu condenar a academia e o instrutor ao pagamento de uma das maiores indenizações da história relacionadas a esportes de combate.

O valor de US$ 56 milhões (R$ 313 milhões) engloba:

  • Danos físicos permanentes
  • Gastos médicos vitalícios
  • Compensações emocionais e psicológicas
  • Perda de qualidade de vida

Repercussão no meio do Jiu-Jitsu

A comunidade do jiu-jitsu está em alerta com o caso, que levanta importantes debates sobre:

  • A responsabilidade dos instrutores em treinos com alunos iniciantes
  • A necessidade de protocolos de segurança rigorosos
  • O limite entre simulação técnica e risco real de lesão

Vários profissionais já se manifestaram em solidariedade à vítima e também reforçando a importância de capacitação pedagógica para professores da arte suave.