Considerado um dos maiores nomes da nova geração do Jiu-Jitsu mundial, Mica Galvão surpreendeu o público ao anunciar que irá adiar sua estreia no MMA. Aos 21 anos, o fenômeno manauara decidiu estender sua jornada nos tatames da arte suave, mesmo após já ter se preparado para debutar no Shooto Brasil, tradicional evento de artes marciais mistas.
Mica Galvão MMA: transição adiada com foco no legado no Jiu-Jitsu
Apesar das expectativas criadas por fãs e pela mídia especializada, Mica Galvão revelou que, após conversas com seus pais e mentores, optou por continuar competindo no Jiu-Jitsu e no Grappling pelos próximos dois anos. O atleta firmou contrato com a FloGrappling, onde seguirá defendendo seus títulos e buscando novos desafios em diferentes categorias.
A decisão, segundo ele, foi motivada tanto por razões pessoais quanto estratégicas:
“Minha mãe ainda não está pronta para me ver levando soco na cara. E meu pai acredita que tenho muito a contribuir com o crescimento do Jiu-Jitsu agora”, declarou Mica.
Supercampeão aos 21 anos
Mesmo jovem, Mica Galvão já alcançou feitos históricos. Em 2024, conquistou o Super Grand Slam, vencendo os quatro maiores torneios da IBJJF: Europeu, Pan-Americano, Brasileiro e Mundial. Além disso, levou o ouro no ADCC, o evento de grappling mais prestigiado do mundo, e detém o cinturão peso-médio do BJJ Stars.
Essas conquistas consolidam Mica como um dos atletas mais dominantes da atualidade — e justificam seu desejo de expandir ainda mais seu legado na arte suave antes de migrar para o octógono.
O futuro de Mica Galvão no MMA
Mesmo com a decisão de postergar sua estreia, Mica Galvão MMA continua sendo uma expectativa real. Ele afirma que seu interesse pela luta em pé permanece, e que o desejo de testar seu Jiu-Jitsu no cenário das artes marciais mistas é apenas uma questão de tempo.
O contrato com a FloGrappling foi descrito por Mica como uma forma de fortalecer o Jiu-Jitsu brasileiro e ampliar as oportunidades para atletas e fãs dentro da plataforma.